quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Loba II

Era uma vez uma Loba que amou demais
E foi atrás de seu sonho
Sem olhar para trás

Era uma vez uma Loba que perseguiu um amor
E por isso afastou-se de sua floresta
De seu aconchego e de seu calor

Era uma vez uma Loba que correu demais
Saiu em desespero atrás de uma quimera
E ninguém ouviu seus
ais

Era uma vez uma Loba que lastimou
Uivou seu nome em noite de lua cheia
Bradou sua agonia na mata vazia, e chorou

Era uma vez uma Loba que esperou
Clamou sua presença em forma de lamento
E vivenciou o tormento da dor

Era uma vez uma Loba que aceitou sua sina
Deitou na relva e num gesto brusco
Matou sua rotina


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