domingo, 1 de março de 2009

Descoberta


Fui tão você perdido dentro de mim
Uma certa dependência que beirou a doença
Amor ou paixão?
Provavelmente nenhum dos dois
Só a moléstia mesmo.
Que cega, emudece, trava os movimentos e paralisa o pensamento
Que sentimento foi esse?
Qual enfermidade tomou-me?
A cada minuto, hora, dia, semana...
A ausência crescia e doía
E a espera que nunca teve fim
E assim eu passava pela vida sem percebê-la
Criando um homem, gerando uma história irreal
Te encontrava no começo de cada recomeço
E quando finalmente, o véu da ignorância foi retirado dos meus olhos
Descobri que amava mais o homem que me faltava do que aquele chegava

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